A “linha de frente” na linha do trem

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Entrevista com enfermeira que necessita dos serviços da CPTM durante a pandemia.




    Profissionais da saúde são parte principal da frente de combate ao coronavírus. Médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem arriscam-se diariamente para atender os infectados e ainda garantir que as pessoas que exercem funções essenciais nessa quarentena, não sejam contaminadas.

    Esse é o caso de Ricarda Maria Vieira, enfermeira pública de 45 anos que é atualmente responsável por garantir que os funcionários de uma empresa de comunicação, estejam fisicamente saudáveis e não apresentem nenhum risco de contaminar ou serem contaminados pelo coronavírus.

    Ricarda é usuária dos serviços da CPTM, e em entrevista concedida ao Trilhos de SP, faz observações aos cuidados que a empresa vem tomando diante da pandemia.

    Confira.






    Caso prefira, a entrevista transcrita encontra-se logo abaixo.


    O que mudou na sua área de atuação com o surgimento do vírus?

    Mudou muita coisa! Nossa roupa, por exemplo, a paramentação toda é obrigatória; usamos uma roupa privativa, que só pode ser utilizada no hospital, além de máscara, gorro, óculos de proteção, é tudo obrigatório.

    Outra mudança é o fato de tratarmos todo paciente como suspeito de Covid, porque ele da entrada no posto com um diagnóstico e no outro dia faz uma tomografia e se confirma como mais um caso de coronavírus. Então, hoje para a área da saúde, todo paciente é suspeito.

 

    Qual sua rotina agora, que está prestando serviços para uma empresa privada?

    Eu fui contratada especialmente por causa da pandemia. Todas as empresas com um número significativo de funcionários foram orientadas a terem um profissional da saúde para verificar diariamente, pelo menos a temperatura dos funcionários, já que a febre é o sinal mais influenciador do Covid-19.

    Minha rotina é basicamente essa, confiro a temperatura de cada funcionário e caso ele apresente mais de 37°, a orientação é que ele procure atendimento hospitalar. Não é necessariamente covid, mas ele fica impedido de trabalhar.”

 

    Você utiliza o trem para chegar a empresa, certo? Qual impressão você tem sobre as medidas que a CPTM está tomando para contra o vírus? Acha que estão sendo efetivas?

     “Não estão sendo nada efetivas. A única ação tomada é o uso obrigatório de máscaras, que foi imposto pelo governo, não pela CPTM. A lotação usual continua a mesma, não existe álcool para os usuários, nem marcação no chão para indicar o distanciamento, como tentativa de evitar aglomeração. Na realidade não mudou nada, continua tudo do mesmo jeito.”

 

    E quanto aos usuários, como profissional, você identificou alguma irresponsabilidade?

    “Sim, muita! Infelizmente algumas pessoas acham que o vírus não é real e só utilizam a máscara por obrigação, e ainda nem usam corretamente. O decreto de usar a máscara existe, mas poucas pessoas vão atrás de saber como tem que usar. Tem gente que usa no queixo, na orelha, em todos os lugares, menos da maneira correta. Ainda existe muita descrença em relação a doença.



    Qual seria então, a maneira correta de utilizar a máscara no transporte público?

    “A máscara tem cobrir o nariz, a boca e o queixo. A gente sabe que o vírus pode contaminar por esses lugares, inclusive olhos, tanto que para quem usa óculos é uma proteção. Essa é a maneira correta.”


    E o fluxo de passageiros nos trens, está aumentando depois de quase três meses de quarentena?

    “Sim, esta. Estava menor no começo, mas as pessoas estão voltando a trabalhar, está quase normal já.


    E dessa forma, você acha que as pessoas estão mais em risco?

    “Eu acho que ainda não existe segurança, temos que continuar com o uso da máscara sempre que sair na rua, de preferência sempre higienizar as mãos com álcool. Segurança em relação ao vírus por enquanto não. Ele ainda está no ambiente, não existe tratamento ou vacina pra ele. Por isso o uso desses materiais vai continuar por um bom tempo.


    E como profissional, como você se sente no meio de tudo isso? Além do transporte público, o contato diários com as pessoas na empresa?

    “O que eu faço é tentar manter as medidas padrão de precaução ao contato físico, mas ainda tem esse contato, mesmo com a vestimenta específica para isso. Mas não é 100% eficaz, a empresa tem muita gente e no transporte também. Não da ainda para ficar totalmente seguro.”


    Quais medidas você toma ao chegar em casa, para não expor a família ao risco?

    “Eu entro em casa pela lavanderia, já tiro a roupa e sapato lá e vou direto para o banho. E essa roupa não entra em casa, já fica lá para lavagem. Moro com meu marido e filhos, e apenas eu e meu marido saímos. Nosso medo é levar o vírus para a casa, mas nós temos feito todo esse procedimento e tem dado certo até agora, mas a preocupação ainda é grande.”


    Se sentiria mais segura se fosse usuária de veículos próprios? Em que sentido o transporte público não te faz sentir essa segurança?

    “Com certeza, o transporte público nunca foi bom. Ele poderia ser mais rápido né, para evitar superlotação nos trens, poderia ainda ser mais higiênico, a empresa poderia melhorar isso, mas infelizmente não muda. A superlotação ainda existe.


    Você nota alguma orientação dos funcionários da CPTM em relação a formação de aglomeração nos trens e estações diariamente?

    “Eles pedem para a pessoa usar a máscara corretamente, tem essa orientação, mas com relação a aglomeração nem tem como, porque é muita gente. Poderia haver esse tipo de providência, mas eu particularmente nunca vi acontecer. 



Escrito por Thais Magalhães. Entrevista realizada  por Evellyn Pardini.

Corona vírus: não estamos no mesmo barco

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Moradores da periferia são os que mais sofrem com a pandemia

    A pandemia paralisou o mundo de um jeito jamais visto, ao menos no mundo moderno. O vírus não discrimina classe social, mas moradores da periferia estão sendo de fato, os mais prejudicados.

    O ano de 2020 começou com o novo Covid-19 paralisando o mundo. Comércios fechados, quarentena e até mesmo Lock Down foram recorrentes por todo o planeta. Todos tentando contribuir para que a pandemia não avance. Contudo, dados mostram como moradores da periferia tem sido os mais afetados pelo vírus. Além da falta de  garantia de renda, muitos continuam trabalhando mesmo com o risco de contágio  e ainda são submetidos ao transporte público, onde a probabilidade de contaminação pode ser alta pela grande demanda. Segundo o  boletim epidemiológico da cidade de São Paulo, disponível no site da prefeitura de São Paulo de 30 de Maio de 2020, os bairros de Brasilândia, Sapopemba e São Matheus são os que apresentam uma maior taxa de óbitos pela Covid-19.


 

Fonte: Divulgação
Disponível em https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/PMSP_SMS_COVID19_Boletim%20Quinzenal_20200430.pdf  Acesso em Maio de 2020.

    Os bairros da região metropolitana Sé, Barra Funda e Alto de Pinheiros são os que apresentam o menor número de óbitos por Covid-19. Claro que temos o problema da subnotificação, porém esses dados são válidos para fins comparativos. Segundo o Mapa da Desigualdade, realizado pelo site Nossa São Paulo (disponível em https://www.nossasaopaulo.org.br/wp-content/uploads/2019/11/Mapa_Desigualdade_2019_tabelas.pdf) de 2019, a taxa de favelas é maior nos três bairros com maior número de casos, e menor nos três bairros com menor número de casos. Outra diferença importante é o número de leitos de hospitais disponíveis, que também está presente no Mapa da Desigualdade.

    A tabla a seguir representa bem essas diferenças:

 

Bairros com menos casos de óbitos pelo Covid-19

Bairro

Número de óbitos

Proporção de domicílios em favelas, em relação ao total de domicílios (%)

Proporção de leitos hospitalares (clínicos, cirúrgicos, pediátricos e obstétricos), públicos e privados, disponíveis para cada mil habitantes

Brasilândia

67

29,60

0,011

Sapopemba

64

21,58

0,845

São Matheus

52

6,75

1,44

Bairros com menos casos de óbitos pelo Covid-19

Bairro

Número de óbitos

Proporção de domicílios em favelas, em relação ao total de domicílios (%)

Proporção de leitos hospitalares (clínicos, cirúrgicos, pediátricos e obstétricos), públicos e privados, disponíveis para cada mil habitantes

6

0

2,98

Butantã

4

1,40

7,23

Barra Funda

3

1,24

0,064

    Tabela construída com valores do Mapa da Desigualdade e mapa de casos de óbitos confirmados por Covid-19 por bairro.

    Podemos ver claramente que os bairros com maiores taxas de óbitos possuem uma proporção de domicílios em favelas muito maior, e um valor de leitos em % muito menor (com exceção da Barra Funda). Isso era quase que óbvio que aconteceria, afinal como dito anteriormente, os moradores de áreas periféricas encontram mais dificuldades em se proteger do vírus, e tendo uma maior chance de contágio, sem leitos o suficiente, a chance de mortalidade é maior. Comparando os números de 17 de Maio a 24 de Maio, tivemos um aumento de casos confirmados de 46% na Brasilândia e 50% em Sapopemba, enquanto no Butantã o aumento foi de 25%. Essa diferença tende apenas a crescer ao longo do tempo.

    Como se a falta de leitos, alta taxa de contaminação e falta de acesso a prevenção, moradores da periferia ainda enfrentam um grave problema com o transporte público. Segundo a pesquisa de mobilidade 2012 da região metropolitana de São Paulo, cerca de 50% da população com renda familiar mensal de até 1.244,00 R$ utilizam o meio de transporte público, contra menos de 20% da população com renda familiar mensal de mais de 9.330,00 R$.

    No dia 11 de Maio foi instituído um rodízio mais rígido durante a quarentena. Carros com placas de final par poderiam circular nos dias pares, e carros com placas com final impar poderia circular nos dias impares. Em teoria, essa medida foi instituída para aumentar a adesão da população a quarentena, porém o efeito não foi bem este. O número de carros nas ruas diminuiu, mas o número de pessoas no transporte público aumentou. Considerando que pessoas de alta renda geralmente tem mais de um carro, apenas as de baixa renda, com a necessidade de continuar trabalhando, foram gravemente afetadas por isso. O prefeito Bruno Covas anunciou neste sábado (17) o retorno ao rodízio antigo convencional, pois a medida não apresentou efetividade para o isolamento, mas esses seis dias do megarrodízio podem gerar outra explosão de números de casos de Covid-19 nas populações de baixa renda.

    É mais uma vez, a população de baixa renda tendo que lutar para sobreviver, sem o apoio adequado do governo em um momento tão delicado para muitos. É meus amigos, definitivamente não estamos no mesmo barco.


Por Vanessa Polon

Arte: O alívio em meio ao caos

    O brasileiro sempre foi reconhecido como um povo caloroso, afetivo e extrovertido. Uma população alegre, que adora festas e multidões. Com a chegada do Covid-19 e a imposição da quarentena e do isolamento social, esse afeto foi deixado para segundo plano e foi substituído por sentimentos negativos como ansiedade e preocupação extrema.

    Para esses momentos, as pessoas têm buscado maneiras de aliviar o estresse causado pelo crescente avanço do vírus. Músicas, filmes, e livros, são uma grande rota de fuga para isso, provando que as mais diversas manifestações de arte são parte essencial de uma sociedade.

    Como sabem, as estações de metrô de São Paulo são repletas de obras de arte, e elas estão disponíveis digitalmente. No site http://www.metro.sp.gov.br/cultura/arte-metro/arte-metro.aspx é possível ver e rever essas artes e ainda, conhecer um pouco mais sobre elas, como o artista responsável e o ano de implementação da obra.


Foto: Divulgação
Disponível em: http://www.metro.sp.gov.br/cultura/arte-metro/arte-metro.aspx. Acesso em maio de 2020.

    Basta selecionar a linha e a estação desejadas, e as obras ficarão disponíveis para você. Com o nome dos artistas disponíveis, também é possível conferir mais o trabalho deles, podendo apoiar assim o trabalho daqueles que muitas vezes passam despercebidos no dia a dia.

    Um desses artistas é o Alex Flemming, que foi responsável pela arte presente na estação Sumaré, que você pode conferir na imagem superior.

     Durante a pandemia, o artista utilizou esse espaço para conscientizar a população para o uso de máscaras, colocando em todos os 44 retratos presentes na obra.

    Além das obras que fazem parte das estações, o site também conta com um acervo das exposições atuais e anteriores feitas nos metrôs que está disponível em http://www.metro.sp.gov.br/cultura/galeria-virtual/exposicoes/index.aspx. Obras que estão disponíveis no acervo:


  

 

     Poéticas do Mangue


    Obra que retrata a região do Mangue, no Rio de Janeiro. Famosa pelos prostíbulos presentes e pela quantidade de artistas e intelectuais que a frequentavam.
    Estão reunidas ali 100 obras, de coleções públicas e particulares, entre aquarelas, gravuras e pinturas.


 

     Arte sacra popular

    Algumas pessoas encaram esta forma de expressão como uma arte menor, sem compreender sua real dimensão. A arte popular é a viva expressão da criatividade do nosso povo. Através da sua fantasia o artista reinventa a realidade, estabelecendo íntima relação entre o real e o simbólico.


                 

    É importante que continuemos apoiando os artistas durante esse período, pois muitos estão passando dificuldades durante a quarentena e, além disso, o consumo de arte faz bem para a nossa mente.

    E ai, qual arte você ainda não tinha reparado nas estações que você sempre passa? Comenta pra gente.


Por Thais Magalhães e Vanessa Polon

O transporte público em meio a pandemia

     Quais ações as empresas responsáveis estão tomando para combater o novo coronavírus 

    Passados dois meses desde a confirmação do primeiro caso do novo coronavírus no país, milhares de cidadãos brasileiros continuam enfrentando diariamente os perigos de exposição ao vírus dentro do transporte público.

    As empresas e funções consideradas essenciais para a sociedade e com impossibilidade de regime home office (trabalho em casa) continuam operando, e seus funcionários seguem suas rotinas e arriscam-se diariamente em ônibus, trens e metrôs para chegarem ao trabalho.

    Após o governador do estado de SP, João Dória, declarar a medida de quarentena para comércios e serviços não essenciais, no dia 21 de março, o número de usuários no transporte público paulista caiu drasticamente, e devido a isso, as empresas reduziram o número de trens disponíveis para viagens e aumentaram o intervalo entre eles.






    Contudo, no dia 11 de maio, o prefeito de SP, Bruno Covas, retomou o rodízio municipal de veículos, suspenso desde de o início da quarentena, como tentativa de aumentar o índice de isolamento. Na manhã do dia 12, foi notificado um aumento de 11% a 15% no número de usuários,  gerando controvérsias sobre a efetividade da estratégia.


    A secretaria de transportes metropolitanos (STM) garante que está operando com sistema de necessidade de frotas para cada horário, monitorando as estações para incluir trens quando constatado formação de aglomerações. 

    Contudo,essas aglomerações continuam a ocorrer, expondo ainda mais o usuário ao risco de contaminação. 

 


     De acordo com Allan Araújo, 31,  supervisor de logística,  “São atitudes muito questionáveis, eles pedem pra gente ficar distante um do outro, mas tomam essas decisões ridículas” Me diz que lugar pra se locomover é mais isolado que meu próprio carro? “ 

    Allan mora no extremo leste da cidade de São Paulo e trabalha em Osasco, em uma distribuidora de itens farmacêuticos, serviço mais que essencial para a sociedade. De carro, costuma levar cerca de quarenta minutos até a empresa, mas agora, como o rodízio, sendo obrigado a usar os serviços do metrô, leva quase duas horas.

    “Está cheio, é inevitável. As pessoas ainda precisam trabalhar” diz Allan.


    A STM comentou também sobre as ações de higienização em locais de grande circulação pública.

  “Intensificamos as medidas de higienização dos veículos e estações, com ampliação da frequência de limpeza de assentos, pisos, corrimãos, maçanetas, etc. com álcool 70% ou solução de água sanitária. No caso da CPTM, a higienização dos trens é feita em cada ponta da linha e, no Metrô, ao final de cada ciclo.”

    Entretanto, de acordo com o secretário Alexandre baldy, o governo do estado busca por novos meios e tecnologias para a higienização mais rápida e eficaz nos trens da companhia. Assim, testaram recentemente um equipamento de emissão de UV (ultravioleta) que é capaz de higienizar cada vagão em pouco mais de um minuto. 


 

    Essa opção de higienização foi feita em parceria com o instituto de pesquisa tecnológicas e caso se mostre eficiente, será implementada em toda a rede de transporte público do estado.


Por Thais Magalhães


STM promove mudanças para modalidades de gratuidades e recarga do bilhete único.



foto: Fábio Arantes/ SECOM

    A STM (secretaria de transportes metropolitanos), junto da prefeitura de São Paulo decidiram no último mês alterar algumas modalidades de gratuidades do bilhete único de SP devido à crise do coronavírus.

    Primeiramente, as cotas de gratuidades e compra de meia tarifa para estudantes foram suspensas, devido ao cancelamento temporários das aulas presenciais da rede pública e privada de ensino. Sem tempo determinado para a volta das aulas, as cotas continuaram também indisponíveis.

    Ao contrário do que era dito, beneficiários PCD não terão seu bilhetes bloqueados. Aqueles que tinham o vencimento marcados para datas a partir de 23 de março, terão revalidação automática por 90 dias, evitando o comparecimento presencial nos postos de apoio, que atenderão somente com pré-agendamento comprovado por protocolo. O agendamento pode ser feito no site da SPtrans.

    No caso de idosos, principal grupo de risco do COVID-19, o atendimento presencial foi completamente suspenso; aqueles que necessitem dos serviços oferecidos pelos postos de apoio, como bloqueio de cartão, tirar dúvidas ou qualquer outro, deverão utilizar o e-mail atendimento.idoso@sptrans.com.br.

    Para os usuários que fazem a recarga dos bilhetes nos postos presencias, foi divulgado uma lista de aplicativos para que seja realizada sem sair de casa. Embora os postos de atendimento continuem abertos das 06h as 22h, é recomendado que a população evite sua utilização para evitar a formação de filas nos terminais e estações. A lista pode ser encontrada em sptrans.com.br/app/ e estão disponíveis para sistemas operacionais do android e IOS.

 

    Os demais beneficiários não foram anunciadas mudanças.


Por Thais Magalhães


Nossa Visão

segunda-feira, 11 de maio de 2020




Somos um site jornalístico
 focado no setor de trens e metrôs , que busca dar voz a população que enfrenta diariamente dificuldades de locomoção nesses meios. Visamos c
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