Coronavírus atrasa o retorno da linha 15-Prata e dificulta vida de passageiros

quinta-feira, 7 de maio de 2020



foto: divulgação

    STM comunicou através de notas que a operação do monotrilho da linha 15-prata do metrô está pronta para retomar parcialmente seu funcionamento, mas devido à crise do coronavírus e o afastamento de funcionários pertencentes ao grupo de risco, seu retorno fica inviável por tempo indeterminado.

    O monotrilho, que em fevereiro de 2020 teve um jogo de pneus rompidos no meio de trajeto, estava com sua operação paralisada para investigação das causas do ocorrido, e embora a volta de seu funcionamento tenha sido adiado, essas investigações continuam, para que a operação seja capaz de retornar em totalidade o quanto antes.

Pneu do monotrilho rompido, foto: diário do transporte

    “O Metrô está pronto para retomar parcialmente a Linha 15-Prata, mas dado o quadro de afastamentos, o Paese continuará sendo disponibilizado aos passageiros. A retomada parcial está adiada e o cronograma de retomada total está suspenso por prazo indeterminado. As investigações continuarão (sobre partes, peças e trens), além das intervenções na via para adequar de acordo com os apontamentos feitos em investigação até o presente momento pelo consórcio CEML, que tem como integrantes a Bombardier e as construtoras OAS e Queiroz Galvão.” –STM (secretaria de transportes metropolitanos)

    A disponibilização dos ônibus do PAESE (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência) dita em nota, continua para os passageiros que necessitam dos serviços do monotrilho. Os ônibus operam gratuitamente, fazendo o trajeto entre São Mateus e Vila prudente, das 4h40 à 0h.

    Segundo o metrô, são 60 ônibus articulados, que juntos têm capacidade de atendimento similar aos 12 trens que operam o serviço da linha 15.

    Em notas, o metrô disse, que cobrou providências da empresa responsável para a identificação da causa da falha e sua correção, para que eles arquem com todos os prejuízos decorrentes desta paralisação.

     O monotrilho apresenta uma série de problemas desde de sua inauguração, e além dos problemas técnicos e financeiros que o metrô enfrenta, será preciso agora enfrentar legalmente o consórcio responsável pelo funcionamento e construção da via.

    Assim, os usuários seguem tendo dores de cabeça e arcando não só com o prejuízo causado pelo problema, mas também com a incertezas se o transporte de monotrilho é realmente seguro e de qualidade.


Por Thais Magalhães




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